Decreto de Donald Trump cancela acordo com o Brasil financiada pela USAID

O decreto assinado pelo presidente Donald Trump suspendeu uma importante parceria entre os EUA e o Brasil, financiada pela USAID, voltada ao combate de incêndios florestais e à preservação ambiental. O programa, que apoiava ações de prevenção e controle de queimadas em biomas críticos como a Amazônia, foi interrompido em um momento crucial para a agenda climática global. Entenda os impactos dessa decisão, as reações no Brasil e no mundo, e o que isso significa para o futuro da cooperação ambiental entre os dois países.

2/11/2025

man in black suit jacket with red heart on his neck
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Em uma decisão que impacta diretamente as políticas ambientais e a cooperação internacional entre Estados Unidos e Brasil, o presidente norte-americano Donald Trump assinou um decreto que suspende a parceria entre os dois países financiada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O programa, voltado ao combate de incêndios florestais e à preservação de biomas críticos, como a Amazônia, foi interrompido em um momento em que a questão ambiental ganha destaque global.

A parceria, que vinha sendo desenvolvida há anos, tinha como objetivo principal fornecer recursos técnicos e financeiros para fortalecer as ações de prevenção e controle de incêndios no Brasil, além de promover a conservação de florestas e a redução do desmatamento. A USAID, agência responsável por coordenar a assistência externa dos EUA, investia milhões de dólares anualmente em projetos que incluíam treinamento de brigadistas, aquisição de equipamentos e desenvolvimento de tecnologias para monitoramento ambiental.

O impacto da decisão

A suspensão do programa ocorre em um contexto delicado para o meio ambiente no Brasil. Nos últimos anos, o país tem enfrentado um aumento significativo no número de incêndios florestais, especialmente na Amazônia e no Pantanal, dois dos biomas mais importantes do mundo. A parceria com a USAID era vista como uma ferramenta crucial para ajudar a mitigar esses problemas, fornecendo suporte técnico e financeiro que o governo brasileiro, sozinho, não conseguiria cobrir.

A decisão de Trump foi justificada como parte de uma revisão mais ampla dos programas de assistência internacional dos EUA, com o objetivo de realocar recursos para prioridades domésticas. No entanto, especialistas alertam que a suspensão pode ter consequências graves para a preservação ambiental no Brasil e para a imagem do país no cenário internacional, especialmente em um momento em que a pressão por ações concretas contra as mudanças climáticas está em alta.

Reações no Brasil e no mundo

A notícia da suspensão da parceria gerou reações imediatas de organizações ambientais e líderes políticos. No Brasil, grupos de defesa do meio ambiente criticaram a decisão, destacando que o país perde um aliado importante no combate aos incêndios florestais e na proteção de seus ecossistemas. Para muitos, a medida representa um retrocesso na luta contra o desmatamento e as queimadas, que têm impactado não apenas a biodiversidade local, mas também o clima global.

Internacionalmente, a decisão também foi recebida com preocupação. A Amazônia, por exemplo, é considerada um "pulmão do planeta", e sua preservação é vista como essencial para o equilíbrio climático. A suspensão da parceria pode ser interpretada como um sinal de desengajamento dos EUA em relação às questões ambientais globais, o que pode afetar futuras negociações e acordos internacionais sobre o clima.

O futuro da cooperação ambiental entre EUA e Brasil

A suspensão do programa financiado pela USAID levanta dúvidas sobre o futuro da cooperação ambiental entre os dois países. Com a mudança de governo nos EUA, após a eleição de Joe Biden, há expectativas de que a política ambiental norte-americana possa ser reavaliada. Biden, que assumiu a presidência em janeiro de 2021, já sinalizou um compromisso maior com a agenda climática, o que pode abrir portas para a retomada de parcerias como essa.

No entanto, enquanto isso não acontece, o Brasil enfrenta o desafio de buscar alternativas para suprir a lacuna deixada pela suspensão do programa. O governo federal e organizações não governamentais terão que redobrar esforços para garantir que os recursos e as estratégias de combate a incêndios florestais não sejam comprometidos.

Conclusão

A suspensão da parceria EUA-Brasil financiada pela USAID para o combate a incêndios florestais é mais um capítulo na complexa relação entre os dois países no que diz respeito à agenda ambiental. Enquanto o governo Trump justifica a medida como parte de uma reavaliação de prioridades, o impacto sobre os esforços de preservação no Brasil pode ser significativo. Em um mundo cada vez mais atento às questões climáticas, a decisão reforça a necessidade de uma cooperação internacional sólida e comprometida com a proteção do meio ambiente. O futuro dessa parceria, assim como o destino de biomas críticos como a Amazônia, dependerá das ações e prioridades dos próximos governos.

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